Henrique Nascimento reeleito presidente da UPOOP

IN optica pro Edição 268, setembro DE 2025

Henrique Nascimento reeleito presidente da UPOOP

As eleições dos corpos sociais da União Profissional dos Ópticos e Optometristas Portugueses (UPOOP) para o próximo triénio (2025/2028) decorreram a 21 de junho no ISEC Lisboa, com a Lista M, encabeçada por Henrique Nascimento, a vencedora deste sufrágio. A ÓpticaPro marcou também presença neste importante momento para a optometria portuguesa.

Numa declaração na página oficial de candidatura, Henrique Nascimento destaca que “a vitória da Lista M nestas eleições para a direção da UPOOP é, acima de tudo, uma vitória coletiva. É o reflexo da confiança que depositaram em nós, nas nossas ideias, e na nossa vontade de fazer diferente – e melhor”. E acrescenta: “Assumimos a liderança da UPOOP com humildade e com o compromisso de representar todos. Vamos ouvir, incluir, e trabalhar em conjunto, sempre. Estamos aqui para promover a participação, para dar voz a todos, para criar oportunidades reais, e para construir uma UPOOP mais forte, mais justa e mais próxima de todos”.

Em entrevista à ÓpticaPro, poucos dias antes das eleições, o ainda recandidato a presidente da UPOOP destacava os avanços dos últimos anos no setor e apontava como prioridade para o próximo exercício a regulamentação da profissão e a formação contínua acessível. “Vivemos um momento em que a regulamentação da optometria está, finalmente, a ganhar atenção no debate político e social. Esta é uma oportunidade histórica para consolidar o reconhecimento da profissão e garantir um enquadramento legal justo, que reflita a realidade do exercício profissional em Portugal. No entanto, o risco maior reside na fragmentação da classe e na passividade coletiva. Se não estivermos unidos e mobilizados, podemos perder esta janela de oportunidade e ver decisões cruciais tomadas sem a nossa participação. É por isso que esta eleição é tão importante e simbólica uma vez a que a UPOOP deverá ser interlocutor de algo que fundou em Portugal”.

O foco nos próximos três anos, passa então pela “defesa ativa da regulamentação da profissão, pelo desenvolvimento de uma plataforma de formação contínua a preços mais acessíveis e pela descentralização da atividade associativa, para garantir maior proximidade a todos os colegas”, conclui.

 

“A união constrói-se com escuta, respeito e trabalho conjunto. Vamos continuar a tentar dialogar com todas as associações do setor, como tem sido feito até ao momento. É essencial cultivarmos um espírito de cooperação, porque com uma classe unida poderemos alcançar o reconhecimento e a valorização que todos ambicionamos”.

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